“ É de menino que se torce o pepino “ Para
início de conversa, acho que não é necessário estar explicando que folclore é o
conjunto das nossas tradições e costumes pois isso já foi muito falado nas
escolas e livros de época. A 1ª dama Amanda vem ao longo do mandato do
companheiro Donizete me fazendo lembrar em uma versão mais humilde é claro, e
com todo o respeito ao companheiro, mais simpática e mais bonita, de uma outra
esposa de prefeito que passou aqui pela aldeia anos atrás. Imbuída na boa
intenção de tentar resgatar e revitalizar os nossos costumes e tradições, mas
principalmente com o intuito primeiro de fazer penetrar nas nossas crianças e
adolescentes o gosto pela arte e o apreço por sua beleza, a companheira se faz
acompanhar por parceiros realmente interessados no fazer cultura e tentar
perpetuar os fazeres e afazeres da nossa gente. Ontem na praça do CEM ficou
transparente que a nossa cultura está por todos os cantos muito viva, só
dependendo de um alerta e um fomento por parte de quem tem o dever de acreditar
no potencial criativo do nosso povo e na sua capacidade de resistir aos modismos
impostos pela globalização. Grata surpresa surgiu do Giru, através do bonito
trabalho da professora e fazedora de cultura Gisélia Botelho, que acreditando e
vivenciando o potencial criativo das gentes do nosso distrito descobriu e está
fazendo germinar naquela região uma semente, que se adubada e bem regada tem uma
perspectiva cultural muito grande “pra nossa alegria”! Do companheiro Barcellar
Chaves, já é notório a sua singeleza, criatividade e vontade de fazer cultura
que já são marcantes no dia-a-dia dos raros movimentos culturais que ainda
cismam em sobreviver na nossa aldeia. Roberto Murta é outra resistência no
fazer arte e uma das principais referências culturais da cidade e ainda
Gilberto Santos, outro fazedor de cultura que depois de alguns anos em terras
além-mar, por ordem de El Rey, regressou ao nosso convívio e vem demonstrando
um grande interesse no nosso cotidiano cultural. Só nos resta agora, enquanto
admiradores e amantes das nossas tradições estar participando e da forma
peculiar de cada um contribuindo para que as pessoas interessadas no fazer
cultura, sintam em nós parceiros dessa empreitada que a companheira Amanda está
se propondo a realizar. E estamos conversados...
De: Ze Miranda Murta