O ano de
1899 foi marcado por grande seca que, novamente, assolou todo o sertão
nordestino. Muitos moradores da região, fugindo das agruras da longa estiagem,
vieram aportar nas terras de Joaíma. E nessa leva de retirantes afixou-se ali
um rico fazendeiro e agricultor, chegado de Curral de Dentro, Estado da Bahia,
de nome Antônio Alexandrino Ribeiro, sua esposa D. Florinda, Seus dezesseis
filhos e mais alguns agregados.
Era
possuidor de muito gado e dinheiro. Uma grande fortuna! Adquiriu muitos
alqueirões de terra na região onde mais tarde surgiria o Giru e pôs-se a cuidar
da lavoura e a criar gado.
Em 1905, o
Sr. João Amaro, casado com D. Augustinha, ambos já idosos e sem filhos, viviam
em uma propriedade rural, denominada Fazenda Muquém, mais tarde, mudando-se
para uma pequena posse comprada de Minervino dos Santos e, ali, construíram sua
nova residência. Outras habitações foram surgindo por ali, como por exemplo, a
de José Antônio dos Santos, chamado de José Crissiuma que ergueu a segunda
casa. Manoel Ferreira das Neves, passado certo tempo, construiu a terceira
casa; enquanto a quarta e a quinta foram levantadas por Josias Souto e Juvêncio
Ferreira das Neves, respectivamente. Nascia ali o povoado de Giru.
Em torno
desse pequeno agrupamento, foram chegando outros moradores como Alexandre
Gonçalves, Rufino Pereira de Sena, Maria Senhora de Oliveira Porto, Josina
Pereira de Souza e Rogério Farias.
No ano de
1912, Leolino de Souza Ferreira, filho de Cypriano, juntamente com Manuel
Fereira das Neves compraram um pequeno terreno de Minervino e doaram ao povoado
de Giru, ampliando seu perímetro urbano.
Atualmente,
o Giru é dotado de toda infra-estrutura urbana, capaz de assegurar conforto e
segurança aos seus moradores.
Barcellar Chaves Fotografia