sexta-feira, 13 de maio de 2011

A principal forma de exteriorização dos movimentos negros rebeldes contra a escravização, nos cerca de quatro séculos em que a mesma perdurou no país (1549?-1888), foi a quilombagem



Remanescente  de Comunidades Quilombolas que no século XIX (1800/1900), estabeleceram  numa região de chapada, interior do município de Joaíma. Trata-se de uma comunidade pobre, composta  exclusivamente por negros, que se isolou  nesta região, em condições de absoluta pobreza e auto-segregação. Conseva, até hoje, o mesmo padrão de vida miserável dos seus antepassados.
Dedicam-se ao artesanato em argila, daí a denominação de Comunidade De Barreirinhos, pois trabalham com o barro na fabricação de peças utilitárias como potes, moringas e variedades de vasilhames. Além do barro ,trabalham, também, o artesanato em palha e cipó, fabricando cestos, balaios e esteiras. A  agricultura rudimentar de subsistência  também é praticada.

A Secretaria Municipal de Educação, por meio do seu titular, Professor Frederico Franklin Murta Lemos, encaminhou ao Ministério da Cultura – Fundação Cultural Palmares, projeto  que propõe profunda reflexão sobre a realidade dessa população.
Analisando o projeto, a Fundação Cultural Palmares reconhece a Comunidade de  Barreirinhos como remanescente das comunidades Quilombolas, expedindo certidão de Auto-Reconhecimento.

A Prefeitura Municipal  aguarda, por parte da Fundação Cultural Palmares, medidas concretas que viabilizem o amparo e a proteção a essa população pelos benefícios da lei.
Outrossim, convém esclarecer que essa comunidade sempre foi assistida pelo poder público municipal com escola, merenda escolar e outros.









Maria de Lourdes Ferreira dos Santos, a Dona Ducha, é remanescente de escravos, moradora da comunidade quilombola de Barreirinhos, distante 29 quilômetros de Joaíma, Minas Gerais. Para ela, a sina de contar histórias sobre seu povo é a tradição pela qual a memória se mantém. Veja aqui sua descrição sobre o lugar onde vive.
Movimentos sociais expressivos envolvendo grupos negros perpassam toda a História do Brasil. Contudo, até a Abolição da Escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de caráter radical, posto que seu principal objetivo era a libertação dos negros cativos. Visto que os escravos eram tratados como propriedade privada, fugas e insurreições, além de causarem prejuízos econômicos, ameaçavam a ordem vigente e tornavam-se objeto de violenta repressão não somente por parte da classe senhorial, mas tambem do próprio Estado e seus agentes.
fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um comentário:

  1. Gilda Souto Rodrigues16 de maio de 2011 às 16:49

    Olá! Sou natural de Joaíma, resido atualmente em Espinosa-MG. Gosto muito de saber notícias e ver fotografias da minha querida terra natal. Parabéns pelo blog, muito bom!!!!
    Também tenho um, quando puder faça uma visita: ministeriodemusicalouvoreadoracao.blogspot.com

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